Até o início dos anos 80 havia nos EUA uma empresa monopolista que praticamente obrigava todos os usuários a conviver com serviços e preços que a única operadora de telecomunicações disponível se interessava em disponibilizar para o mercado americano e a única maneira de reduzir os gastos com contas de telecomunicações era para reduzir o uso.
Contudo, depois de um longo processo e após um acordo entre a empresa e o governo, que abrira um processo com base na lei antitruste contra a AT&T, ela foi dividida em sete empresas regionais que ficaram conhecidas como “baby bells”. Estas empresas regionais ganharam o controle dos mercados locais. A AT&T, pelo acordo, garantiu o monopólio das ligações de longa distância.
Essa foi a maneira encontrada para estimular a concorrência e buscar eficiência e queda nos preços no mercado americano.
Com a concorrência feroz iniciada entre os novos provedores de serviços de telecomunicações nos EUA começaram a ser lançados diversos pacotes de serviços diferentes para atender a empresas consumidoras.
Com o aumento do número de opções de serviços disponíveis para as empresas e mais flexibilidades na escolha de prestadores de serviços surgiram os primeiro problemas, por exemplo: como saber qual pacote se enquadrava melhor no perfil de uso da empresa? Como acompanhar a qualidade dos serviços que seriam prestados? Que opção traria redução de custos?
Começaram a aparecer necessidades específicas quanto a ferramentas que possibilitassem uma forma de conviver com este novo cenário, inicialmente, como não haviam empresas e profissionais habilitados para a prestação de tais serviços as empresas tiveram que designar a seus próprios funcionários a tarefa de negociar novos contratos e/ou encontrar empresas alternativas para reduzir custos.
Porém os funcionários não possuíam qualificação para executar este tipo de atividade e geralmente conseguiam apenas reduções marginais nos custos. Surgiram os consultores especializados que atuavam individualmente e logo a seguir estes mesmo profissionais iniciaram o desenvolvimento de metodologias e ferramentas que atendessem esta nova demanda, estas ferramentas e metodologias combinadas conduziram ao surgimento do que passou a ser denominado TEM (Telecommunication Expense Management).
Mais recentemente outro motivo para incrementar o crescimento das empresas especializadas em TEM foi a disseminação dos telefones celulares e da Internet.
No começo deste movimento que conduziu ao TEM, as despesas de telecomunicações eram restritas e limitadas a ligações telefônicas, com os celulares apareceram os SMS, MMS, pacotes de internet e muito mais, hoje o uso de internet nos celulares é o maior responsável pelo crescimento do serviço móvel no mundo inteiro, alavancando também o crescimento do TEM.
Todos estes incrementos de serviços utilizando a rede móvel trouxeram uma complicação adicional para o gerenciamento das despesas com todos esses serviços, tornando muito mais difícil para várias empresas executá-las e muitas acharam mais barato terceirizar o Telecom Expense Management para empresas especializadas, em vez de contratar seu próprio pessoal para fazer o trabalho, isso levou ao boom atual do mercado de TEM.
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